Dizem por ae que a história do Avaí começou em 2008 (o ano do acesso), mas sinto em lhes dizer.. não foi nesta época! Desde que me conheço por gente e até um pouco antes, na barriga de minha mãe, eu já havia me tornado uma torcedora Avaiana. A paixão era hereditária, impossível fugir, a não ser ficando contra a família inteira, afinal era avô, avó, tios, tias, primos, pai, todos avaianos! E é claro, segui o fluxo e me tornei mais uma torcedora, hoje em dia fanática pelo Avaí. Lembro-me até hoje, que lá pelo ano de 2000, eu, minha irmã chegamos em casa junto de nossos pais e fomos direto para o quarto deixar as mochilas e tirar o uniforme bordô do Coração de Jesus, e nisso nossos pais nos chamam até a sala e quando olho para o sofá? Dois presentes do presidente do clube na época, José Caldeira Ferreira Bastos, o Zé Bastos, duas camisetas do Avaí autografadas por todos os jogadores que na época estavam no time, uma das assinaturas que eu mais gostava era a do Fantique (o único que eu sabia que era jogador) que dizia: “Um abraço do amigo Fantique”, ah.. e ainda tinha a assinatura do Miguel Livramento, comentarista famoso aqui em SC. Lembro-me também indo ao camarote com a minha família por um convite feito pelo Zé Bastos, foi a primeira e única vez (até hooje) que minha mãe foi na Ressacada. Me recordo também, da gente chamando um jogador do time adversário de “formiguinha atômica” a criatura devia ter 1 metro e meio e corria demais! Foram de se contar nos dedos quantas vezes fui ao jogo com o meu pai, eu era muito pequena, dava muito trabalho, e não sabia absolutamente NADA de futebol. Já em 2008, último ano do Avaí na segunda divisão, foi onde comecei a me importar mais com o time, a ver mais os jogos, entender direitinho o porque do jogador estar impedido, quando era um pênalti, ou quando era apenas uma falta perto da área, quando era escanteio ou tiro de meta.. último ano na série B e meu lindo time de futebol, virou um time de pólo aquático! Que chuvas eram aquelas? Dava pena e conseqüentemente muita garra e força para conseguir vencer, talvez se não tivesse caído tanta água nos jogos a ponto de lavar as almas dos nossos guerreiros não tivéssemos conseguido o acesso! Bom, não preciso dizer que depois desses episódios encharcados comecei a me empolgar muito mais com o Avaí! Via todos os jogos (ou quase todos), já estava craque quando era falta ou não, e para a felicidade do meu pai, ele tinha com quem reclamar do jogo quando estava vendo, pois eu TAMBÉM tinha uma opinião sobre o que estava acontecendo, eu entendia, eu já tinha argumentos para falar! Chegamos em 2009, o ano que seria péssimo mas ao mesmo tempo MARAVILHOSO para o time! Começamos o ano com Catarinense, e é claro, com o título na mão! Nos igualamos ao Figueirense? Nesse ano não, mas eu me orgulhava muito mais por carregar no peito, desde 1998, a estrela amarela conquistada no Brasileirão da série C. E finalmente, a tão esperada primeira divisão chegou, começamos muito mal, fomos o lanterninha por muitas rodadas, mas para quem não conhece.. “o Avaí faz cooosa” e realmente fez, com um teste fatal para pessoas cardíacas o time começou a crescer, a melhorar, a jogar no nível dos times grandes, ou até mais que eles.. pois fizemos 4x0 em cima do Flamengo e 3x1 em cima do Corinthians! Não havia time grande que parasse o Avaí, não havia juiz de “peito” maior para desestruturar o famoso “time de guerreiros”, e assim foi o restante da série A, fomos de lanterninhas até o G4 e terminamos o campeonato em 6º, sendo a MELHOR colocação de um time catarinense na primeira divisão. Me orgulho de dizer que passamos muitos anos na série B, mas que fizemos em apenas UM ANO o que o Figueirense não fez em SETE! Chegou 2010, e mais uma vez campeões do catarinense, sendo que nesse jogo eu estava presente.. assistindo lá da famosa costeirinha, ok eu não enxergava nada, mas só de ver a Ressacada lotada, cantando e gritando “ninguém cala esse nosso amor” me arrepiava até a alma! Confesso que eu fico boba quando vou ao jogo e presto mais atenção na torcida do que no próprio jogo, é linda demais para não prender a visão de alguém nem que seja por alguns segundos! Hoje, visto a camisa do meu time do coração e tenho muito orgulho de dizer, SOU AVAIANA DESDE QUE NASCI, e me orgulho mais ainda que aquele famoso “time pequeno” que muitos rotulavam o Avaí, não existe mais! Só tenho que agradecer a minha família por ter me levado nesse caminho tão lindo, azul e de muitas felicidades, ao José Bastos que foi quem me deu a minha primeira camiseta, e a nação avaiana.. por me deixar TOLA quando vou ao estádio!
Obrigada Nossa Senhora da Ressacada por ter me feito Avaiana e FELIZ!
nooossa esse post ficou mt bom xD
ResponderExcluire parabéns pro avaiii, bjs