Recebi este texto por e-mail e achei muito bom para compartilhá-lo com vocês. Ah! Confesso que até eu me embolei pra ler! uAHauhAHA
Escrito por Laercio de Mello Duarte, um primor..
No final do arrastão, quando milhares de tainhas pulavam nas areias da praia, um rapaz surrupiava algumas tainhas e já se esgueirava entre a multidão que ali estava assistindo à bela cena do triunfo dos manezinhos pescadores, quando foi interpelado por um deles que, largando o balaio na areia, correu e disse-lhe:
"Ó, lhó, lhó, rapagi, tás tolo, istepô, intiquento, miserento, digraçado! A pinta da tua mãe tá cheia de bicho berne! Tás querendo uma camassada de pau, sô amarelo? Num tô ti parando pelo valori das tainha, cadiquê tem peixe à migueli, magi pramode di ti dizê pra ti, caquí na Ilha num tem genti da tua parecença. Sí tás brocado e maleixo, tudu bem é só pedi qui nós dãmu; magi si é a farsafé, e di malinagi pra engabelar e morcegar nós, qui tamo aqui di sóli-a-sóli no maió saragaço, ti carqueto os zóio, ti enfenco a mão nas venta e ainda chamo os meganha pra ti alevá! O rapaz, ainda meio atordoado, pergunta baixinho: " Meu caro pescador, afinal eu levo ou não levo os peixinhos?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário